segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Defesa de Policlínica gera crise política


Cidades, GDF, Saúde em 23/01/2011 às 13:09



Policlínica, Taguatinga





Servidores da Saúde, representantes do setorial de Saúde do PT, do diretório PT Taguatinga, do Sindprev, do Sindmédico e do SindSaúde se reúnem na manhã desta segunda-feira (24) para discutir o futuro da Unidade Mista de Taguatinga, a antiga Policlínica. Participam do encontro ainda representantes do Conselho Regional de Taguatinga e do Conselho Gestor da unidade. A discussão foi provocada por um dos itens de uma pauta de reivindicações entregue ao governador Agnelo Queiroz, na última sexta-feira (20), pela diretora regional de Saúde da cidade, Sônia Salviano. O item trata da transformação da Unidade Mista de Saúde em Hospital dia.



O pedido provocou revolta entre os servidores e diretores do local, que alegam sequer terem sido consultados sobre a mudança. Eles explicam que a antiga Policlínica tem sido referência em programas de prevenção junto à comunidade como os de tabagismo, DST/AIDS, climatério, osteoporose, hanseníase, PRAIA (atendimento a adolescentes), geriatria, entre outros. Programas que seriam encerrados com a transformação em Hospital dia. A reunião de segunda-feira é para impedir que isso aconteça.



A defesa da Unidade Mista de Taguatinga, no entanto, passa por uma questão maior - e política. O setorial de Saúde do PT, tanto na elaboração do plano de governo de Agnelo como nos diagnósticos da transição, enfatizou a necessidade de criação, em outras cidades, de unidades mistas semelhantes à de Taguatinga, como parte da política pública de Saúde do GDF. “Parece que as pessoas que estão assumindo cargos na Saúde sequer leram o programa de governo de Agnelo”, diz o manifesto divulgado para convocação da reunião.



A crítica do grupo vai além. A medida que contraria as expectativas do setorial de Saúde seria resultado do fato de o novo governador ter mantido à frente da Diretoria Regional de Saúde a mesma diretora da gestão José Roberto Arruda, que também não levou em consideração nenhum dos nomes indicados pelo partido para os demais cargos de Saúde na cidade, como o da direção da Policlínica.

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