Deputada cobra compromisso com servidores
Câmara Legislativa, GDF em 20/01/2011 às 10:57
Eliana, servidores, Tadeu
A deputada distrital Eliana Pedrosa (DEM) protocolou na Secretaria de Governo um ofício cobrando do secretário Paulo Tadeu (PT) o cumprimento do compromisso assinado por ele e por mais onze parlamentares de retomar, em janeiro, as discussões para reestruturação de pelo menos quatro carreiras públicas do GDF. O compromisso foi firmado em dezembro do ano passado, com representantes dos sindicatos dos servidores do governo.
Ao final de 2010, o ex-governador Rogério Rosso (PMDB) enviou à Câmara Legislativa quatro projetos de leis tratando do serviço público. Dois deles criavam as carreiras de especialista de políticas públicas e gestão governamental e de gestão governamental de Saúde. Um outro tratava do ingresso no funcionalismo e um quarto reestruturava a carreira de atividades rodoviárias do DER-DF. Os projetos foram negociados à época do encerramento dos trabalhos na Câmara Legislativa - em reuniões tensas com sindicatos e técnicos de transição - pelo então líder do governo de transição, Paulo Tadeu. O petista temia aprovar as propostas no apagar das luzes do último governo, sem conhecer a real situação financeira e administrativa do GDF. O acordo final foi de que, assim que o governo Agnelo tomasse posse, as discussões seriam retomadas.
Agora, sindicatos voltam a pressionar e a deputada democrata Eliana Pedrosa cobra a promessa feita pela base do governo. “É um tema que precisa ser debatido com calma para que os servidores não sejam prejudicados. Por isso a necessidade de se encaminhar logo os projetos à Câmara Legislativa”, defendeu. O problema deve ficar ainda maior. O governador Agnelo Queiroz vai cumprir a meta de contingenciamento proposta pela Secretaria de Fazenda de R$ 1,7 bilhão. Ainda assim terá de cumprir o reajuste salarial aprovado no ano passado para 31 categorias e responsável por um acréscimo de R$ 300 milhões na folha de pagamento (cerca de 5,4% dos gastos totais do GDF). Ou seja, terá pouca margem para negociações, caso impliquem, ainda que a médio prazo em aumento de despesas.
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