DISTRITO FEDERAL
Filippelli: um vice muito além dos bastidores
No fim da década de 1960, um sonho tirou da cidade de Catanduvas (SP) um jovem que sonhava ir a cidade de JK para se tornar engenheiro. As dificuldades enfrentadas por ele se tornaram motivação para concluir seu curso enquanto trabalhava para que seus pais não tivessem que pagar por sua estada na desconhecida capital do país, assim começava a história de Tadeu Filippelli (PMDB) na política.
A trajetória de Filippelli está extremamente ligada ao desenvolvimento do Distrito Federal. O hoje vice-governador passou por administrações regionais, cargos de deputado distrital e federal e passa agora ao segundo mais importante posto da hierarquia brasiliense.
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Filippelli: um vice muito além dos bastidores
No fim da década de 1960, um sonho tirou da cidade de Catanduvas (SP) um jovem que sonhava ir a cidade de JK para se tornar engenheiro. As dificuldades enfrentadas por ele se tornaram motivação para concluir seu curso enquanto trabalhava para que seus pais não tivessem que pagar por sua estada na desconhecida capital do país, assim começava a história de Tadeu Filippelli (PMDB) na política.
A trajetória de Filippelli está extremamente ligada ao desenvolvimento do Distrito Federal. O hoje vice-governador passou por administrações regionais, cargos de deputado distrital e federal e passa agora ao segundo mais importante posto da hierarquia brasiliense.
O articulador
O histórico de feitos na política e na infraestrutura da cidade o levaram ao partido de maior bancada do Brasil, o PMDB. Um dos grandes comandantes do partido em âmbito nacional, ajudou a articular a aliança que permitiu a união entre seu partido e o PT de Lula, Dilma e Agnelo, que em outras oportunidades foram adversários graças à rivalidade entre rorizistas e partidários do PT.
Presidente regional da sigla, Filippelli teve que enfrentar o maior nome do seu partido no DF, Joaquim Roriz (hoje no PSC), seu padrinho político e a quem o vice-governador evitou ataques durante a campanha, para organizar a aliança que levou sua coligação à vitória.
Sua posição foi muito atacada, antes mesmo de se iniciar de fato o período eleitoral. A quebra de sua aliança com antigos paradigmas causou a ira do grupo de rorizistas de carteirinha, que não entenderam a posição do peemedebista e o pegaram para Judas durante a campanha para o governo. A vitória nas urnas não foi só da cabeça de sua chapa, mas muito está associado ao trabalho feito por Filippelli nas trincheiras, que o levaram a superar seus ex-aliados. Foi ele o grande responsável pela articulação das siglas que estiveram ao lado da coligação Um Novo Caminho, que uniram 11 partidos no primeiro turno e 13 no segundo, quando os adversários Newton Lins (PSL) e Eduardo Brandão (PV) uniram forças com PT e PMDB para vencer o clã Roriz.
O engenheiro, que veio para Brasília para aprender com os traços de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, acabou por usar sua habilidade de construir para levar a frente o crecimento de uma capital muito além das estrturas de aço e concreto. Declaradamente dito por Agnelo Queiroz (PT), Filippelli terá pela frente a missão de articular as políticas de governo do que o governador eleito chamou de “resgate de Brasília”. Informações do Jornal da Comunidade.
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