Economia
Depois de ir às compras, classe C agora vai à Bolsa
O Globo
A classe C - a grande queridinha do varejo brasileiro nos últimos anos - agora também é a estrela do mercado financeiro. Depois de ir às compras, a nova classe média despertou seu interesse pelas ações, revela reportagem de Lucianne Carneiro, publicada na edição deste domingo do GLOBO.
Estudo feito pela consultoria Plano CDE, a pedido da BM&FBovespa, mostra que 20% dos investidores pessoas físicas têm renda familiar mensal entre R$ 2.500 e R$ 4.500. Segundo a classificação da Fundação Getulio Vargas (FGV), as famílias de classe C são aquelas com renda mensal entre R$ 1.115 e R$ 4.807.
São investidores com recursos limitados, mas que, como os das demais faixas de renda, buscam nas ações um investimento com rentabilidade maior. Eles saem da poupança e partem em busca da renda variável com muito interesse por conhecimento. Aos poucos se encantam com as chamadas blue chips, como Petrobras e Vale.
- Esse investidor de classe C era praticamente inexistente no passado. Ele só estava na Bolsa quando ganhava ações ao comprar uma linha de telefone. Fora isso, não existia - afirma o economista, demógrafo e diretor da Plano CDE, Haroldo Torres.
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