Governador encontra descaso e se revolta com as condições em todos os espaços do Hospital de Taguatinga
Tamanho da Fonte Redação Jornal Coletivo
Mais um dia de visita para o gabinete de crise da saúde. Acompanhado pelos secretários de Saúde, Rafael Barbosa, de Obras, Luiz Carlos Pitiman, e pela primeira-dama, Ilza Queiroz, o governador Agnelo Queiroz (PT) foi ao Hospital Regional de Taguatinga e desabafou: “A situação do hospital é de calamidade, pior do que o estado de emergência que decretamos (…), nem numa guerra se trata o povo assim”. Durante a vistoria, o governador constatou infiltrações em todos os andares, incluindo dentro das enfermarias, no banco de leite e na UTI, o que reduz o número de leitos disponíveis. A primeira meta do governador é sanar o problema da enfermaria em 48 horas, liberando 40 leitos para os usuários.
O governador do DF, Agnelo Queiroz, mostrou indignação com as condições do HRT: “Nem em uma guerra se trata o povo assim”
Agnelo avaliou como “criminosa” a situação. O governador anunciou que todos os blocos receberão reformas ao longo dos próximos dias e que o valor estimado chegará à casa dos R$ 2,6 milhões mas que assim, até o dia 21 de abril, o pronto-socorro será entregue em condições. “Temos que fazer para que pare de chover dentro do hospital, dentro da enfermaria. É uma questão emergencial”, anunciou o governador. A situação do HRT chegou a tal ponto que sequer possui água quente, o que obriga pacientes a tomarem banho em água fria. A UTI terá novos leitos. Em 48 horas, serão seis, chegando a oito nos próximos dias.
Os remédios estão sendo estocados no meio dos corredores, o que dificulta o controle e a fiscalização da utilização. O banco de leite funciona dentro da enfermaria, enquanto pacientes ficam no ambulatório. Uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) também será construída para desafogar os atendimentos no pronto-socorro, que somente no ano passado fez 285.302 atendimentos, além de 4.264 partos. Na visita, foram anunciadas medidas em relação à situação da Ponte JK. (leia matéria na página 5).
Agnelo avalia primeiros 20 dias
“É difícil encontrar uma única dificuldade. Falta profissionais, materiais, equipamentos. São coisas absolutamente condenáveis. É um grau de irresponsabilidade, dessa herança maldita que nós recebemos, que é inominável. Não há cuidado com a vida das pessoas”, avaliou Agnelo, prometendo que não haverá paralisação do Hospital de Santa Maria, já que os funcionários precisam cumprir o aviso prévio.
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