Saúde: Atendimento precário e falta de estrutura são os principais problemas
Fabiana Mendes
fabiana.mendes@jornaldebrasilia.com.br
A população do Distrito Federal percebe que a Saúde pede socorro. Uma prova disso é a situação do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) onde o atendimento ontem, após decisão judicial de prolongar o contrato com a Real Sociedade Espanhola, foi considerado precário. Outra prova é que após visita do Comitê de Crise da Saúde ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse que a situação do local é de calamidade. Ele contou que observou goteira e mofo em todos os andares e promete, em uma semana, começar as obras para solucionar esse problema de infiltração.
Caso isso ocorra, os pacientes de algumas alas, como da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria, terão de ser transferidos para algum lugar seguro. No HRSM eles não poderão ficar, pois é certo que o hospital não irá fechar, mas nada garante a qualidade do atendimento.
Na manhã de ontem, no Hospital de Santa Maria, na ala da emergência, pacientes reclamavam da falta de médicos e do péssimo atendimento. Às 15h não havia médico porque, segundo pacientes, um não havia ido trabalhar e outro estaria em horário de almoço. Wesley Rocha é morador de Santa Maria e foi bem cedo ao hospital por conta de uma forte dor de cabeça, e, após cinco horas de espera, ainda não havia sido atendido. "Aqui estão fazendo apenas a triagem e isso porque a imprensa está no local, depois nem isso fazem."
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